Ouça: Financiamento coletivo para reflorestar e alimentar a fauna
Convidados: jornalista e professora Elise Bozetto e engenheiro Cleberton Bianchini
Data: 03/05
Assuntos:
- Projeto de financiamento coletivo que visa reflorestar para alimentar a fauna
- Que mundo queremos para nossos filhos?
- Quais espécies estão inclusas no projeto?
- Reflorestar áreas degradadas
- Conectar pessoas à ideia
O Espaço Aberto teve a participação da jornalista e professora Elise Bozetto e do engenheiro ambiental Cleberton Bianchini, na manhã desta segunda-feira (3/5). Ambos trazem os detalhes sobre o financiamento coletivo que tem o objetivo de reflorestar para alimentar a fauna.
Elise explica que o projeto é o resultado de muitas causas, trazendo memórias de sua infância em meio à natureza e da vida no campo, que com o passar dos tempos foi diminuindo. Ela pontua que ao chegar na fase adulta e se tornar mãe, começou a se questionar que mundo queria para as crianças e de que forma ela poderia ajudar.
No ano passado, em contato com o engenheiro, iniciou o planejamento do plantio de mudas de árvores. Cleberson sugeriu que a jornalista entrasse em contato com a Cooperativa Certel, já que o projeto visa o plantio de 400 mudas. A Cooperativa abraçou a causa e doará o número total de mudas.
Conforme o engenheiro, estão inclusas no projeto mudas de plantas nativas, que já se desenvolvem naturalmente na região. Ele coloca que a maioria dessas espécies estão sumindo em nossas florestas, isto por conta do desmatamento. O plantio será feito de forma coordenada, cuidando para que os animais que se encontram no sítio não comam as mudas. Outro cuidado tomado é em relação à altura das espécies para que nenhuma árvore ocupe o espaço da copa da outra, havendo um bom desenvolvimento de todas em harmonia.
O financiamento possui o nome de reflorestamento para alimentação da ave fauna. Elise pontua que as aves fazem a dispersão de sementes e a ideia é de que essas árvores frutíferas nativas tenham suas sementes dispersadas pelos pássaros, reflorestando as áreas degradadas de forma mais rápida.
A jornalista tem a ideia de movimentar seu sítio, fazendo atividades com crianças e conectando as pessoas à natureza. A consciência ambiental é a base. Neste sentido, fala sobre o lixo gerado atualmente e as consequências que os seres humanos estão provocando.
A ideia é mobilizar mais pessoas a aderirem à causa e consciência e, para isso, a comunidade pode participar do financiamento coletivo em andamento, valores que serão aplicados no projeto, com preparação do solo e cercamento das mudas. Acesse aqui para participar.
Créditos da foto: Divulgação
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