Espaço Aberto 

Ouça: Apae Teutônia desenvolve projeto no esporte mais inclusivo do mundo

Greice Tirp

Convidada: professora de educação física da Apae Teutônia, Évelin Elisa Aschebrock Pacheco
Data: 20/04
Assuntos:

  • Esporte mais inclusivo;
  • Bocha adaptada;
  • Esporte paraolímpico;
  • Como acontecerá o projeto;

A Apae de Teutônia desenvolve projeto no esporte mais inclusivo do mundo. A professora de educação física da Apae Teutônia, Évelin Elisa Aschebrock Pacheco, fala sobre o projeto no Espaço Aberto na manhã desta terça-feira (20/4).

O esporte desenvolvido na Apae é a bocha adaptada, que é semelhante à bocha convencional, mas é praticada por pessoas com paralisia cerebral ou uma lesão medular que as impedem de andar. É considerado o esporte mais inclusivo pois atende pessoas desde a limitação mais leve até a mais severa, explica Évelin. Os materiais utilizados são parecidos com os da bocha convencional, mas possuem algumas modificações, como também o tamanho da quadra e as regras.

A bocha adaptada, conforme a professora, já é desenvolvida na escola desde o ano de 2014, com 4 alunos praticando o esporte. A professora entende que o esporte abriu possibilidades para estes alunos, que antes não tinham outras oportunidades nesta área.

O projeto, que foi inscrito em 2019, possibilitou a ampliação desse trabalho, atendendo a partir dessa semana 24 alunos, incluindo alunos com outras deficiências. No ano passado, Évelin pontua que foi iniciada a captação de recursos para que o projeto pudesse ser posto em prática.
Ela ressalta que as atividades que iniciam nesta semana seguem todos o protocolos, garantindo assim a segurança de alunos e profissionais. A professora também explica que o projeto prevê capacitação aos profissionais, atividade já realizada.

A modalidade de bocha adaptada é um esporte que está presente nas Paraolimpíadas. No projeto o trabalho será com diferentes idades, alunos divididos em grupos de quatro, com treinamentos não somente focados para atletas de rendimento.

Évelin destaca sua trajetória pela Apae e pontua que desde o início foi um desafio pela necessidade de adaptação dos esportes conforme a necessidade de cada aluno. A professora salienta que a cada dia esses alunos mostram o quanto são capazes e trazem lições incríveis.

Créditos da foto: Arquivo pessoal

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