Ouça: Famurs cobra maior participação dos prefeitos nas decisões do governo do Estado
Convidado: Presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Emanuel Hassen de Jesus (Maneco)
Data: 06/04
Assuntos:
- Participação dos prefeitos nas decisões do Estado;
- Fiscalização nos municípios;
- Volta às aulas;
- Privatização da Corsan
O Espaço Aberto conversou com o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen, na manhã desta terça-feira (6/4). Ele falou sobre a reunião da Federação com o governo do Estado e cobrou maior participação dos prefeitos nas decisões que envolvem o governo estadual.
Através de uma reunião realizada de forma virtual na manhã de ontem, entre a Farmus e o governo do Estado, Maneco explica que foi solicitado ao governador uma atenção maior aos municípios, em relação às questões que envolvem os mesmos, principalmente as últimas decisões que foram tomadas sem que os prefeitos fossem ouvidos e participassem. Entre elas as novas normas do distanciamento social e a privatização da Corsan.
O governo estadual solicitou aos municípios que estes atualizem seus planos municipais de fiscalização. Maneco pontua que foi ajustada a necessidade de qualificar o processo de fiscalização, visando a adoção de novas liberações de medidas para atividades econômicas que estão paradas , assim que possível. Solicitou-se, a partir disso, ao governador, que as forças de segurança estejam cada vez mais presentes, principalmente aos finais de semana e à noite. Recursos financeiros foram colocados à disposição para que os municípios que possuem pouca fiscalização neste momento reforcem o quadro neste quesito.
A volta às aulas de forma presencial até o momento está impedida a partir de uma decisão judicial. Neste decisão, as aulas presenciais só podem retornar no momento que o Estado do Rio Grande do Sul retornar para a bandeira vermelha.
A privatização da Corsan foi outro pronto abordado no encontro, pois o anúncio do governo gerou uma preocupação e surpreendeu a todos, destaca o presidente. A suspensão da tramitação deste projeto foi solicitada pela Farmus à Assembleia Legislativa, já que até o momento o projeto está vago, colocando a venda algo que é das cidades, defende o presidente. “Não é possível se fazer um processo como esse sem detalhar para a sociedade qual é a ideia”, ressalta Emanuel.
Créditos da foto: Comunicação Famurs
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