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OUÇA: PROFISSIONAIS ENCARAM A COVID-19 NA LINHA DE FRENTE

Convidados: Enfermeira Rose Halmenschlager; farmacêutica Caroline Brandão e médico Fábio Zorthea.
Data: 6/3
Assuntos:

  • Cenário Atual;
  • Falta de medicamentos;
  • Necessidade de afastamento;
  • Tratamento aos sintomas;
  • Tratamento precoce;

Profissionais da saúde participaram do Espaço Aberto na manhã deste sábado (6/3). Para falar sobre a atual situação, foram convidados a enfermeira Rose Halmenschlager, a farmacêutica Caroline Brandão e o médico Fábio Zorthea.

Os três enalteceram o aumento da demanda de pacientes e a falta de profissionais, em especial afastados pela Covid-19. A enfermeira Rose conta que receberam orientações do Estado de como melhor estruturar os serviços da atenção básica para atender a demanda, tanto de pacientes com Covid-19, como os demais. “Isso exigiu muito de todos os colegas”, disse.

A farmacêutica Caroline ainda enaltece a falta de alguns medicamentos. “É preciso que a comunidade entenda que tem muita coisa que sai da nossa ossada”, conta. “Isso se deve a vários motivos, como o aumento da prescrição e dificuldade de compras de alguns itens”, detalhou.

O médico Zorhea enaltece a necessidade de pessoas consideradas suspeitas ou com o vírus ativo manterem-se isoladas. “A partir do momento que a pessoa tem contato com o vírus, demora de três a sete dias para dar sintomas, e a pessoa vai poder transmitir, de dez a 14 dias”, e isso justifica o afastamento.

A farmacêutica também enaltece uma questão polêmica que é o tratamento precoce. Ela explica que a orientação é que se recomende medicamentos específicos para os sintomas do paciente, posto que não há comprovação científica para o uso de outros medicamentos. Zorthea enaltece que ainda não há medicamento para tratar a Covid-19, e enaltece que a única prevenção que funciona é não pegar.

Crédito da foto: Reprodução

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