Ouça: Psicóloga da AApecan traz dicas e informações para reduzir risco de desenvolver câncer na cabeça, pescoço e pulmão
Na manhã desta quarta-feira (05/08), conversamos com a psicóloga da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) dos Vales, Laís Schwarz, que fala sobre prevenção, trazendo dicas e informações para reduzir o risco de desenvolver câncer na cabeça, no pescoço e no pulmão. Conforme a psicóloga, a AApecan está desenvolvendo uma campanha intitulada ” Nós acreditamos que a prevenção salva vidas”, que contempla os diferentes níveis de prevenção. Um dos objetivos da campanha é levar informação às pessoas para que se previnam e possuam o conhecimento e adotem uma vida mais saudável e com maior qualidade de vida.
Identificando o câncer precocemente é possível perceber que faz toda a diferença na reação ao tratamento. Com a doença no estágio inicial, o tratamento fica menos agressivo e as chances de cura aumentam, pontua Laís. E por este motivo e pelo momento de pandemia, em que as pessoas estão mais em casa e deixam de procurar um médico ao perceber os primeiros sintomas, o diagnóstico acaba vindo tardio. Os casos não reduziram, apenas o diagnóstico.
Em relação à prevenção, ela destaca que a maioria dos tipos de câncer não possuem sintomas em sua fase inicial, mas alguns cuidados podem ser tomados para evitar, tais como o tabagismo – que aumenta em 90% a chance de desenvolver câncer de pulmão, cabeça e pescoço – e se este for associado ao álcool, muitos fatores são somados para desenvolver-se estes tipos de câncer. “A pessoa que está do lado de alguém que fuma também está exposta a esse fator de risco”, explica Laís. Outros exemplos de fatores foram trazidos ao longo da entrevista. Consultar o médico frequentemente, ir ao dentista e ficar atento à perda de peso sem motivos são alguns meios de prevenção e diagnóstico precoce. Quando a pessoa está exposta a fatores de risco deve realizar exames preventivos e visitas ao médico com mais regularidade.
Como psicóloga, Laís explica que é importante que as pessoas busquem o diagnóstico se tiverem sintomas. O medo existe, ninguém quer adoecer, mas com o diagnóstico precoce se trata, se cuida e alcançar a cura é muito mais fácil. “Nossa saúde física com a nossa saúde mental sempre vão andar coladinhas. Quanto melhor eu cuidar da minha saúde física e da minha saúde mental, melhor será meu nível de saúde”, finaliza.
Créditos da foto: Arquivo pessoal
Ouça a entrevista completa