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Ouça: Disseminação da dengue em algumas cidades também preocupa Teutônia

Na manhã desta segunda-feira (15-06), conversamos com o coordenador da Vigilância Sanitária de Teutônia, Evandro Borba, sobre a disseminação da dengue em algumas cidades, situação que está preocupando também em Teutônia. Conforme Evandro, em Teutônia o quadro também é preocupante, pelo fato de que no último dia 03, ao fazerem a coleta de amostras, foi possível verificar 40 larvas, com um dos tubitos coletados contendo 10 larvas, algo nunca visto nos registros de coletas até então. Outro fator preocupante é que a população teutoniense, que circula em outras regiões do Estado, onde a dengue é bastante presente, esquecendo de levar e utilizar o repelente.
Semanalmente a Vigilância tem feito testes com as larvas coletadas em um laboratório próprio, o que agiliza esse trabalho de verificar se é uma larva Aedes aegypti ou outros mosquitos, mas Evandro pontua que falta a população entender que precisa verificar seus pátios e terrenos, já que neste ano tivemos um menor volume de chuva. O mosquito Aedes se adapta a condições extremas, mesmo com pouca água parada e se instala nesses pontos.
Evandro ressalta, ao longo da entrevista, que o trabalho de eliminar os criadouros tem que vir da sociedade, todos em conjunto, não somente por parte da Vigilância Sanitária. Ela também destaca os pontos em que mais frenquentemente se encontram água parada, como nas flores, principalmente bromélias, locais onde se coloca água para os animais de estimação e em pequenos vasos nos pátios. Essa água acumulada pode se tornar um perigo dentro de uma semana, com larvas, mosquito eclodindo, ocasionando a multiplicação. O ovo do mosquito pode ficar durante um ano em local seco, e no momento que este tem contato com a água, em 30 minutos, eclode uma larva.
O uso do repelente e de roupas cumpridas são medidas de proteção. Os principais sintomas da dengue são fortes dores no corpo, febre e cansaço, sendo facilmente confundida com o coronavírus, mas o coordenador pontua que, geralmente, a dengue, na fase viral, produz sintomas mais violentos do que o coronavírus.

Ouça a entrevista completa

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