Ouça: Hospital Ouro Branco amplia leitos Covid e atualiza sobre atendimentos
Convidados: Presidente da Associação Beneficente Ouro Branco (ABOB), Marco Weber; diretor-executivo do Hospital Ouro Branco, Ornélio Kleber; médico cardiologista e com atuação direta no combate à Covid-19, Guilherme Vogt.
Data: 5/3
Assuntos:
- Cenário das internações;
- Como hospital se prepara;
- Falta de vagas em leitos;
- Tratamento precoce;
- Comunidade pode colaborar;
- Possibilidade de lockdown;
Na manhã desta sexta-feira (5/3), representantes do Hospital Ouro Branco participaram do Espaço Aberto para informar à comunidade sobre investimentos e reestruturações realizados para o atendimento de pacientes Covid-19. Marco Weber, presidente da Associação Beneficente Ouro Branco (ABOB), Ornélio Kleber, diretor-executivo do Hospital Ouro Branco e Guilherme Vogt, médico cardiologista e com atuação direta no combate à Covid-19, esclareceram várias dúvidas da comunidade.
Os investimentos em operação a partir do apoio recebido das Prefeituras de Teutônia, Paverama, Poço das Antas e Westfália foram explicados. Houve a ampliação de 18 para 40 leitos atendimento Covid, e conforme Vogt, se não fosse isso, “estaríamos agora com 200% da ocupação, pois os pacientes continuam chegando e os que internam, não ficam só um ou dois dias. Eles precisam de um tempo maior para se recuperar”.
O médico ressaltou que em torno de 35 leitos estão ocupados neste momento e que a demanda de novos pacientes segue ocorrendo. Também informou sobre a estruturação da sala de emergência para acompanhamento dos pacientes mais graves, já que está quase impossível conseguir leitos UTI em outros hospitais. Neste espaço, seis pacientes estão em internação. Já foram necessários 8 leitos nesta condição.
Os diretores explicaram que a dificuldade não reside apenas no espaço físico e ampliação de salas de atendimento, mas principalmente de materiais e medicamentos, assim como de profissionais para atender os novos pacientes. “Os fornecedores também tem funcionários afastado, a indústria não tem matéria-prima suficiente, e isso é comum para todos os hospitais a nível de Brasil”, destacou.
Por mais que agora o foco seja fazer todo possível para salvar vidas, a situação econômica preocupa porque o custo de uma internação Covid é muito alto e a contrapartida recebida pelos atendimentos deixa uma conta alta a ser paga pela Instituição. Os diretores informaram que muitas mudanças foram feitas e que o Hospital está com as contas em dia, mas que preocupa a situação caso a pandemia se estenda muito.
Pessoas e empresas que quiser fazer doações à Associação podem fazê-las diretamente nas contas bancárias. Mais informações você acompanha ao longo da entrevista.
Crédito da foto: Divulgação
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