Ouça: Como está a situação do aterro sanitário de Teutônia?
Na manhã desta sexta-feira (07/08), conversamos com o subsecretário da Secretaria de Agricultura de Teutônia, Luiz Rückert, que fala a respeito do aterro sanitário do município de Teutônia. Conforme Luiz, o aterro é um setor de importância vital dentro de todo o sistema de recolhimento de lixo no município.
Em todos os municípios o lixo gera uma demanda bastante expressiva. No ano de 2009, o aterro de Teutônia estava com a vala 1 super lotada, sendo construída a vala 2, que teria uma vida útil de 20 anos se fosse feita a triagem da forma correta. O secretário pontua que se tem um planejamento que esta vala seja encerrada ao fim deste ano. Um projeto de verticalização foi feito e acabou estendendo a vida útil da vala 2 em três anos.
De acordo com Luiz, alguns investimentos foram feitos nos últimos tempos pela administração municipal, dentre eles vários decorrentes de obrigações legais, tais como a construção de uma lagoa de tratamento do chorume e investimentos na triagem do lixo, que acontecem no aterro sanitário, serviço feito por uma cooperativa. 40% do material ainda se consegue reaproveitar e os outros 60% são depositados na vala.
Desta forma, o secretário ressalta a importância da comunidade realizar a separação de lixo e colocar o lixo seco na rua nos dias de coleta corretos. Assim se consegue ter um reaproveitamento maior destes materiais. O trabalho de conscientização deve ser feito constantemente. O lixo seco deve ser colocado para recolhimento nas quartas e quintas-feiras, conforme roteiro em cada região. Os demais dias são destinados ao lixo úmido.
Com a desativação da vala 2, há um projeto de transformar a central de triagem em uma central de transbordo para que o lixo do município seja levado para outro município em um aterro maior. Já há projeto de uma licitação em andamento para esta mudança, que se faz necessária, segundo Luiz, porque o atual espaço impossibilita novas valas em tamanho suficiente para atender a demanda por um tempo mínimo que justifique o investimento. Ele explica que foram feitos cálculos e considerando toda necessidade de investimento e obrigações legais para destinação do material tratado, o custo seria ainda maior mantendo o lixo no município.
Créditos da foto: Arquivo pessoal
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